Reflexões

Imagens, personagens, frases e reflexão final

Imagens


Associar psicologia a...

A compreensão é uma das bases mais importantes na nossa vida. Quando existem opiniões opostas, conflitos e outros problemas devido à falta de compreensão e de empatia, mostra que estes problemas podiam ser resolvidos ou até mesmo evitados se as pessoas tentassem compreender os outros pontos de vista. É como Thomas Campbell diz: "Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria". Ou seja, quanto mais nós compreendermos o ponto de vista da outra pessoa, quanto mais aceitarmos as diferenças de ser humano para ser humano (neste caso as formas como cada um age, como cada um pensa e sente sobre determinada situação), mais sucesso nós vamos ter relativamente a ela, isto quer dizer o quê? Que ao compreendermos melhor a mente do outro indivíduo aprendemos a mudar as nossas perspectivas o que leva a um melhor sucesso na nossa vida devido à empatia e acima de tudo, à compreensão. Muitas pessoas também pensam que a empatia e a compreensão são apenas atos de boa vontade mas na verdade trata-se de uma estratégia, como Ralph Marston diz: "Eu não procuro saber as respostas, eu procuro compreender as perguntas" e é aqui que a importância da compreensão se encaixa pois com este pensamento o nosso redor torna-se algo totalmente oposto do que víamos antes. Basicamente quando queremos compreender algo nós refletimos vários tipos de perguntas para chegar a uma determinada conclusão. Neste caso, se o homem que vê o 6 tentar compreender o porquê do outro homem ver 9, poderá entender que para além de serem diferentes, em termos de pensamentos e perspectivas, entende que ambos podem estar corretos conforme a sua maneira de ver as coisas. Por isso, as nossas perspectivas poderão mudar, tornarem-se mais críticas e amplas graças à vontade de compreendermos a outra pessoa. E para concluir eu considero a compreensão uma das bases mais importantes da nossa vida, precisamente para o nosso dia a dia pois irá influenciar bastante as nossas escolhas.


As horas

O tempo passa com um piscar de olhos, todas as horas voltam a repetir-se como se fosse um ciclo sem fim ou talvez com um fim, porque quando morrermos vamos ser a prova de que não somos imortais, até esse dia, somos meros humanos imortais com pensamentos vazios ou ocupados. Olho para o meu passado e vejo o quanto eu cresci como pessoa. A minha mente não é mais a mesma, os meus pontos de vista e opiniões mudaram, aprendi coisas novas muitas delas da pior forma possível mas foi isso que me fez crescer. Os hábitos mudaram, as rotinas mudaram, tudo isto mudou mas estamos certos que não somos como as horas. Elas voltam sempre ao mesmo destino e nós mudamos constantemente. Não existe ciclo repetitivo na nossa vida se soubermos rompê-lo. O ciclo pode referir-se por exemplo em pensamentos. Se não mudarmos a nossa forma de pensar, como havemos de crescer psicologicamente? Pois, não crescemos nem mudamos. Ou aprendemos isso da melhor forma ou da pior forma, cabe a nós decidir isso: deixar o tempo provar que estamos errados relativamente às nossas escolhas ou admitir que estamos errados e termos consciência do que havemos de fazer? Normalmente enfrentamos situações na qual não queremos sentir, como por exemplo amar alguém que nos faz mal, sabemos que temos que ir embora da vida daquele indivíduo mas não fazemos porque deixamos a emoção falar mais alto que a razão. E isso vai levar a um sofrimento dura longo, enquanto a melhor decisão, por mais dolorosa que fosse, era sentir a dor intensamente e para mais tarde, no futuro, não haverá mais sofrimento, essa é a escolha certa mas da pior forma. O tempo reflete-se no nosso tempo de escolha e nas nossas decisões, se demorarmos a decidir algo, poderá criar uma acumulação de sentimentos incertos e as escolhas, relativamente ao tempo, refletem-se no mesmo pensamento, isto é, se for sempre o mesmo, o ciclo irá permanecer sempre na vida daquele indivíduo e as escolhas levarão sempre ao mesmo destino, como no exemplo de amar alguém que nos faz mal, se decidirmos continuar ao lado dessa pessoa, o ciclo permanecerá e a dor é o destino dela. Após isto, conclui-se que o tempo é como a nossa mente, as horas repetem-se e os nossos pensamentos repetem-se dentro do ciclo, ao rompermos esse ciclo os nossos pensamentos mudam, e as horas?


Personagens


Conforme a psicóloga Perla Lima, "os heróis e anti-heróis são escolhidos pela sua história, principalmente, os que trazem uma lição de vida ou que tenham alguma transformação no decorrer da série".


Uchiha Sasuke

Uchiha Sasuke ( うちはサスケ ) do anime Naruto clássico, Naruto Shippuuden e Boruto (nova geração). Quando o Sasuke era criança, vivia à sombra do seu irmão Uchiha Itachi lidando com o complexo de inferioridade. Para chamar a atenção do seu pai e para ser como o seu irmão Itachi, Sasuke foi o melhor aluno na academia. Um tempo depois, ocorre um massacre ou assim dizendo, um assassinato. O massacre do seu clã Uchiha foi feita pelo seu irmão, o Itachi. - chorei horrores quando explicaram-me a razão :(

Sasuke começa a entrar nos caminhos obscuros após ver aquilo que o seu irmão que fez. A admiração e inspiração passou para ódio e obsessão pelo poder para vingar-se dele. Entende-se assim, que 


Sasuke sofreu de uma perturbação de stress pós-traumático (PSPT) e a motivação dele torna-se a vingança e não a aceitação pelos superiores.

Reflexão: Se duas pessoas tivessem sofrido pelo mesmo passado, porque tomam caminhos diferentes? Porque um consegue lidar e seguir em frente e outro fica preso naquele sentimento de angústia? No caso do Sasuke, havia dois caminhos, ou ele tentava compreender o motivo daquela situação ou evitava saber a verdade, neste caso a verdadeira razão, ficando com aquela memória na mente sem saber de nada em relação aquele acontecimento a não ser a emoção que sentiu naquele dia e aquilo que viu que o traumatizou. Somos seres humanos mas cada um sente de forma diferente. Cada um mais intenso que outro ou um mais quente que o outro. Até o contrário, um menos intenso que o outro e um mais frio que o outro. Encontrar alguém no meio da escuridão será um longo caminho a percorrer para mostrar-lhe a luz. Até porque no escuro não se vê nada e para encontrares alguém perdido tem que se fazer uma busca profunda no vazio. Estranho dizer "busca profunda no vazio" mas faz-me lembrar do espaço. Infinito e vazio mas por ai algures encontramos coisas enormes, como os planetas. Encontrar alguém no vazio é como o espaço. Ao longo do tempo que procuramos ela no meio da sua própria escuridão, encontramos pequenas luzes espalhadas (como se fossem as estrelas do espaço) - interior da pessoa, o seu passado, as suas cicatrizes, as melhores e as piores memórias, etc. - que se criaram pelo percurso, como se fossem pistas a dizer "estou perdido, mas não quero ser encontrado". Outra frase estranha. Reflito, é difícil convencer alguém de que a luz só pode ser encontrada se confiar-mos nas nossas decisões e para quem caiu na escuridão, sabe o quão difícil é voltar o caminho para trás e encontrar a porta de saída da qual entrou. Vai precisar de motivos que façam com que ele não desista do caminho para a luz do fundo do túnel. O apoio dos amigo e da família é extremamente importante. Saber que lutam por nós é mais uma razão para não desistirmos.


Shoyo Hinata

Shoyo Hinata (日ひ向なた翔しょう陽よう) é o principal protagonista de Haikyuu!!. Ele foi estudante do Colégio Karasuno e é um dos bloqueadores da equipe de vólei mais especializado em salto para compensar. Apesar do seu tamanho (1.62m), Hinata enfrenta bloqueadores com cerca de dois metros. O sonho de Hinata é tornar-se forte o suficiente para ultrapassar esses bloqueadores, assim como o Pequeno Gigante fez. Ele possui uma personalidade animada e energética. É muito simplista, o que, às vezes, faz com que ele tome decisões precipitadas. Também trata-se de um personagem bastante observador.



Reflexão: A pequena síntese sobre o Shoyo mostra que ele teve uma longa jornada pela frente. No inicio e até mesmo ao decorrer da série, Shoyo mostra uma grande motivação apesar da sua grande desvantagem, a sua altura. A sua genética não impediu-lhe de realizar o seu sonho, neste caso, tornar-se forte o suficiente para enfrentar os seus grandes adversários. Pelo caminho haverá sempre alguém melhor que nós e ele aceita isso perfeitamente. Não fica pior e sim motivado e empolgado pelos novos desafios a aparecer na sua vida. Ele provou a muitos que a sua altura não o impediu de vencer e muito menos desistir do seu objetivo. E isto, é uma grande lição que todos devemos passar. Por mais que não possamos mudar algo em nós, não significa que seja impossível de realizar algo, é difícil mas não é impossível. É complicado mas não é impossível. Requer esforço? Sim. Requer motivação? Sim. Requer paixão? Claro. E é por isso que os sentimentos positivos, a esperança, guiam-nos para o caminho correto. É um sentimento libertador e tão... tão complexo que é complicado de o descrever. Aquele sentimento de vitória, algo do género "Finalmente! Depois de tanto tempo, depois de tantas quedas, depois de tantos erros e acertos... eu finalmente consegui!".


Frases


"Vejo o mundo como eu sou e não como ele é" - Paul Éluard

Cada pessoa tem a sua forma ou maneira de viver. Cada pessoa tem a sua forma de pensar, de agir e de sentir. Todos nós temos diferenças e é isso que torna o mundo num ringue de batalha. Opinões para um lado e para o outro, ora uns aceitam ora outros não. As diferenças humanas apesar do mesmo destino torna o mundo diferente dos olhos de qualquer um. Enquanto uma pessoa com um maior bem material só sabe gastar com coisas que aparentemente não precisa, aquelas que possuem menos conseguem aprender a economizar, a resistir e a lutar para o seu objetivo. Mas, nao sabemos se a pessoa com um maior bem material também passou por essa fase. Se teve de enfrentar tudo e todos para chegar aonde chegou. É por isto que cada um vê o mundo da sua forma, pois somente nós sabemos aquilo que realmente pensamos e sentimos, mais ninguém. Aquilo que aprendemos, tanto na teorica como na prática, vão ser experiências novas para os nossos olhos e para o nosso mundo. Nós crescemos no nosso próprio mundo e nós aprendemos com aquilo que damos ao nosso mundo. Posso dar um exemplo básico como o caso de regar uma planta. Se regarmos demasiado, ela irá murchar. Se não cuidarmos, também irá murchar. O mesmo equivale para a nossa vida. Tomar as decisões certas e por em prática aquilo que aprendemos sem excesso e sem redução. Parece um pouco estranho tentar compreender isto mas a resposta é simples. Conforme os desafios que enfrentamos diariamente, aos poucos vamos dado um passo para uma nova visão do mundo, o facto das crianças terem pressa para crescer ou pensar que aos 18 anos tudo vai ser diferente, comparativamente com a planta, estamos a regá-la demasiado e isso irá criar uma visão com expectativas e não uma visão da realidade. A verdade torna-se evidente, quando adolescentes ou adultos, querem voltar a ser crianças e voltar a viver uma infância. Como dito, os desafios, as perguntas com respostas em branco, tudo aquilo que ainda não conseguimos ver nem responder, no futuro, através das nossas experiências iremos conseguir responder com uma maior facilidade. A realidade é feita por nós e não pelo mundo.


"Um leitor vive mil vidas antes de morrer" -As crónicas de Gelo e Fogo

Livros.

Um vicio que substituiu o telemóvel. Antigamente demorava meses a ler um livro, agora? Demoro 1 semana ou menos. A leitura diária é como uma droga. Quando vou fazer alguma viagem ou até mesmo quando vou para o meu trabalho, não consigo sair de casa sem o livro. O telemóvel? Só levo para caso alguém ligar-me ou até mesmo se eu precisar de ligar para alguém.

Estou no final da saga de Estelle Maskame: "Já te disse que te amo?", "Ja te disse que preciso de ti?", "Já te disse que me fazes falta?" e por último "Não fales nisso".

Esta saga fez-me viver mil vidas. Fez-me sentir diversas emoções. Desde a felicidade até à tristeza. Desde o sorriso até à lágrima. Aquilo que deixou-me deveras feliz foi o facto da Eden representar-me tanto na vida. Ela gosta de observar as pessoas e os seus comportamentos. Melhor ainda: também quer ser psicóloga criminal!

Ler, para além de melhorar a nossa criatividade, os cenários, as pessoas, os lugares, os gestos, as expressões, as falas, as formas, por ai adiante, dá-nos um desenvolvimento e uma progressão enorme na escrita e na forma como falamos e demonstramos. Encaixamo-nos tão bem na vida dos personagens, compreendemos, sentimos eles tão intensamente, que parece que vivemos aquilo que eles vivem. De facto, essa compreensão pode gerar uma empatia, uma compressão maior pelos outros devido à adaptação e à leitura ocorrida pelos livros. Os personagens também tem um lema de vida. Um tema. Um objetivo. Esses fatores tem como objetivo dar um impacto no leitor. E o leitor mais tarde cria e desenvolve.

Por exemplo, se um dia encontrarmo-nos numa mesma situação de um personagem, vamos relembrar tudo aquilo que aprendemos, tudo aquilo que lemos e sentimos. Lê-mos assim, as opções mais corretas, menos corretas, as ações e palavras certas e erradas. Poo-mos em prática, tudo aquilo que lemos: da teórica à prática. 


"O problema do silêncio é que ele fala muito" - Alexandre Guimarães 

Falta de comunicação? Medo? Pensamentos incertos?

As vezes o silêncio pode querer dizer inúmeras coisas, mas todas elas interpretadas de formas diferentes.

Um exemplo pode ser o facto de alguém ter-se afastado de outra pessoa devido aos problemas familiares, a outra pessoa, sem ter conhecimento do que se passa, vai pensar que a outra pessoa está a afastar-se dela porque fez algo de errado ou porque simplesmente já não quer falar mais. A falta de comunicação mostra assim, uma perda.

Tal como dito "O problema do silêncio é que ele fala muito" mas fala necessariamente o quê? A prova daquilo que vê-mos? A verdadeira realidade? A resposta? Ou as nossas próprias respostas e conclusões?

Pois. Se for referente a nós, temos um motivo mas para o outro não sabemos do motivo e vice versa. Podem estar a esperar um pelo outro, e se um não avança o outro também não avança. Depender da atitude do outro não é algo que devemos ter na nossa vida. Devemos ter as nossas atitudes, vontades, valores, crenças, devemos lutar pelo aquilo que achamos correto e que torna melhor e não prejudicial para nós. Muitas das vezes, o nosso orgulho impede-nos verdadeiramente de demonstrar aquilo que somos. Ora eu importo-me mas não vou atrás. Ora eu sinto mas não vou demonstrar. Ora eu quero mas não vou lutar. Com isto, perdemos inúmeros acontecimentos e inclusive pessoas.

Mas será que estamos destinados a estas situações? Será que no fundo, já estava certo de que iriamos perder algo ou alguém para o nosso bem? Será que o nosso silêncio é na verdade o nosso destino?   


Reflexão final do 1º semestre

Depois de tanto tempo a estudar psicologia fora das aulas, finalmente chegou o ano onde realmente estudo psicologia em aula. Uma biologia que não havia estudado ainda. Uma biologia que nunca pensei em ter interesse. Pensava que apenas os comportamentos humanos e as emoções chamavam a minha atenção mas agora posso dizer que estava errada. Creio que a genética não é um tema que me interessa tanto. A cultura… se comparar com sociologia, posso dizer que estudar a cultura em psicologia é infinitamente mais interessante do que em sociologia. Julgava que não fosse haver muitas diferenças, mas ao estuda-las consigo sentir a diferença e o impacto que cada uma causa. 

O tema que captou deveras a minha atenção foi sem sombras algumas, o cérebro. É incrível, é fascinante ele ser tão complexo, com diversas áreas ainda por ver. Estudar os lobos não foi tão complicado como julgava que ia ser. Claro que ainda assim, prefiro analisar os comportamentos humanos.

As aulas são interessantes, os diversos documentários, os vídeos, as reflexões, os jogos e entre outros, aprende-se muito mais do que é suposto aprender. É como se fosse um conteúdo extra e é por estes motivos que não gosto de perder as aulas. O conhecimento que ganho nas aulas de psicologia é enorme comparado com as outras aulas. De facto, as outras aulas é somente matéria atrás de matéria, enquanto nas aulas de psicologia consegue-se dar matéria e ao mesmo tempo ganhar novos conhecimentos fora da matéria.

O facto de estudar psicologia desde o 8ºano não criou expectativas de como seria a psicologia no 12ºano. Estava ansiosa. Cada ano que passava, eu pensava: "está quase". Eu sabia que tudo aquilo que estudei antes não iria estudar de novo no 12ºano. De facto, para prevenir, para não criar expectativas, eu via os temas que poderia estudar no 12ºano e perguntava-me se realmente iria gostar: "É biologia Andreia, gostas sequer de biologia?". Bem, na altura estava na dúvida e com receio. Mas estava ansiosa, de novo. Durante as aulas e com o estudo efetuado, posso concluir que sim, eu gosto de biologia, pelo menos desta forma que estudo.


Reflexão final do 2º semestre

Este semestre não foi um dos melhores para mim, confesso que não me esforçei tanto quanto no primeiro devido ao cansaço. Neste segundo semestre aprendi sobre a memoria, as influências sociais, as emoções e as relações interpessoais. A matéria que tive mais interesse foi a da memória, pelo facto dela ser complexa e nunca parecer ter um fim, sempre tem algo de novo a mostrar. As aulas continuaram com o mesmo ritmo que no primeiro semestre, novos vídeos e documentários que nos ensinam mais que a disciplina em si. Esta disciplina motivou me a comprar mais livros sobre psicologia para continuar a estudar mesmo quando tudo isto terminar. Tudo o que é novo é bem vindo.


Escola Secundária São João da Talha 12ºC
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